
Lágrima
é noite, é frio, é chuva, recordação.
sentada na borda do leito
como de outras tantas vezes
pensando na malvada da vida,
dei comigo com um tilintar de água
na pálpebra do meu olho.
era a solidão, a angústia,
o amargo daquele que amo casualmente.
o ponteiro avança, a vida continua.
levantar a cabeça e ir à luta.
a lágrima está a secar
os pensamentos hão-de mudar
são estes os males
que padecemos por amar.
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